Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) é um serviço da Assistência Social preconizado no SUAS – Sistema Único da Assistência Social que privilegia atendimentos em grupo. 

É uma forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimulando os usuários a deixarem o sentimento vitimização para pensarem e decidirem de forma autônoma, tornando-os responsáveis pelas suas escolhas e protagonistas na reconstrução de suas histórias e vivências individuais, coletivas e familiares. 

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos​

Iniciou em 1995, da necessidade de atender crianças e adolescentes em situação de risco e/ou vulnerabilidade social, com faixa etária de 06 a 17 anos no contra turno escolar. Possui um caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades dos usuários, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento das vulnerabilidades sociais (risco, fragilidade ou dano). Deve ser ofertado de modo a garantir as seguranças de acolhida e de convívio familiar e comunitário, além de estimular o desenvolvimento da autonomia e desenvolver capacidades nos usuários, gerando autonomia e protagonismo através da troca de experiências e integração entre os participantes do grupo. 

Tem como objetivo fortalecer as relações familiares e comunitárias, além de promover a integração e a troca de experiências entre os participantes, valorizando o sentido de vida coletiva. O SCFV possui caráter preventivo, pautado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de capacidades dos usuários.

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) realiza suas ações a partir de três eixos norteadores (Convivência Social, Direito de Ser e Participação) e participam de atividades artísticas, culturais, de lazer e esportivas realizadas pelo Programa AABB Comunidade e pelo Núcleo IluminArte.

Acolhida

A acolhida dos usuários deve ser um momento informativo, integrador, criativo e ético. Deve-se considerar que alguns dos usuários que chegam ao SCFV estão em condição de vulnerabilidade e/ou risco graves, que podem repercutir em sua participação inicial no grupo e em seu retorno aos encontros seguintes. 

É imprescindível que os profissionais que atuam no SCFV tenham a compreensão de que os usuários que chegam ao serviço usufruem do seu direito à assistência social, assegurado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado por leis e normativas específicas dessa política pública. (Se der, gostaria que essa parte também fosse incluída, se não, apenas o primeiro parágrafo).

xsxscscs

xsxscscs

Orientação e Encaminhamentos para a Rede de Serviços Locais

A Resolução CNAS nº 11/2015, que caracteriza os direitos dos usuários da assistência social, afirma que o atendimento socioassistencial deve oportunizar e garantir o respeito da dignidade dos usuários. Devem ser feitos os encaminhamentos para outros serviços ou instituições por escrito, de forma clara e legível, e identificados com o nome do profissional responsável pelo encaminhamento. O usuário deve ter protegida sua privacidade, observada a ética profissional dos trabalhadores do SUAS, desde que não acarrete riscos a outras pessoas; ter sua personalidade preservada e sua história de vida resgatada.

Desenvolvimento do Convívio Familiar, Grupal e Social

Além de muito importante para o desenvolvimento pessoal, a convivência comunitária favorável contribui para o fortalecimento dos vínculos familiares e a inserção social da família. Como exemplos de atividades que promovem o desenvolvimento de convivência podemos citar: Visitas, passeios, palestras, apresentações entre outras que permitam a saída do usuário ou o recebimento de pessoas no SCFV.

xsxscscs

xsxscscs

Fortalecimento da Função Protetiva da Família

Tem a finalidade de fortalecer o papel da família enquanto sua função protetora, prevenindo a ruptura de seus vínculos, promovendo seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo.

Desenvolvimento de Autonomia Pessoal

Filosoficamente, o conceito de autonomia mistura-se com o de liberdade, consistindo na qualidade de um indivíduo de tomar suas as próprias decisões, com base na razão, ou seja, é a capacidade de um indivíduo racional de tomar uma decisão não forçada, baseada nas informações disponíveis. A autonomia é usada como base para determinar a responsabilidade moral da ação de alguém.

Se somos autônomos, somos livres e se somos livres, tomamos nossas decisões, logo devemos arcar com as consequências de nossas ações, por isso devemos ser orientados a avaliá-las.

xsxscscs

xsxscscs

Informação, Comunicação e Defesa de Direitos

A comunicação e a informação devem ser reconhecidas como direitos fundamentais e inalienáveis para avançar na efetivação da democracia. Informar, comunicar e defender o direito dos cidadãos deve ser trabalhado juntamente com as responsabilidades de cada indivíduo para que a cidadania seja alcançada em sua plenitude.

Mobilização para o Exercício da Cidadania

Ao se manifestar o indivíduo demonstra sua consciência de cidadão, buscando por meio de sua mobilização o efetivo exercício da cidadania. É por meio da mobilização social que se é possível lutar para fazer valer o direito e conquistá-lo de forma coletiva.

xsxscscs

xsxscscs

Grupos Socioeducativos

O aprendizado ocorre por meio da participação em um grupo, no qual o usuário vivencia uma experiência concreta.  As atividades são seguidas por uma discussão em grupo, na qual os usuários participam de um processo de reflexão crítica, permitindo a aquisição de habilidades e comportamentos pessoais que poderão ser aplicados em diferentes contextos, exercitando a cidadania por meio da convivência.

Ciclo IV

Este grupo é formado por adolescentes de 15 a 17 anos, com o objetivo de desenvolver o senso crítico, a concepção de mundo, cidadania, protagonismo e habilidades comportamentais essenciais para convivência.

xsxscscs

Programa AABB Comunidade

O Programa Integração AABB Comunidade consiste em uma proposta socioeducativa, desenvolvida nas AABBs, que integra família, escola e comunidade. Atendendo crianças e adolescentes com idade entre 6 e 18 anos incompletos, de famílias de baixa renda. Esta parceria com a FENABB (Federação Nacional das AABB) proporciona a realização de atividades físicas, esportivas e socioeducativas no espaço físico do clube da AABB (Associação Atlética Banco do Brasil) Comunidade Marília. O Programa subsidia uniformes, materiais didáticos e esportivos.

Empresas que apoiam este projeto

Conheça os outros núcleos